Num apressado passo,
Passou, nem esperou,
Não me esperaste…
Eu que tinha uma mão cheia de sonhos,
Outra cheia de mim para dar,
Passaste tão rápido, que nem tive tempo…
Tempo para perceber que já tinhas passado,
E apenas o teu cheiro permanecia…
A tua presença…
Dizem que quando se ama,
O tempo não passa,
Ou não nos apercebemos,
Como eu de ti, que já tinhas partido.
Fiquei neste doce vazio,
Acordar desse sonho vil,
Em que tão estupidamente fui confiar…
Acreditei, acreditei, acreditei…
Até ao fim, até hoje…
Cerrei com tanta força os olhos,
As mãos e a esperança,
Que o tempo ía retornar.
Alguém disse que o Amor tudo vence…
Hoje, acordei…e não te senti em mim…
Hoje sei que partiste,
Sei que o Amor nem tudo vence…
Não vence a ausência, o abandono e a tristeza,
Não vence esta guerra de sentir,
Não vence a dor,
Nem a falta de carácter…
Não vence as mentiras, nem a decepção,
Não vence o ódio…
Não vence a solidão…
O Amor não vence.
Depois de um ponto, uma virgula,
Foste tu que me ensinaste,
Como tudo o resto…
Dei a minha vida pela virgula,
Dei tudo…pensava que tinha encontrado o meu porto seguro,
O meu todo…
Alguém que tinha sofrido noutras batalhas…
Alguém que pensei como eu…
Mas não…era um embuste, falso,
Uma luz negra…
Um abutre sem escrúpulos,
Decrépito e ridículo,
Um nada…de circo montado!
Ilusionista sugador de sonhos…
Um faquir assassino,
Um domador de feras adulteras…
Trapezista de vícios.
Pensar eu que eras vítima das feras…
Vitima da maldade, da falta de carácter…
Confundi eu um encarcerado com o meu carcereiro…
Passaste, nos meus braços,
No meu coração, em mim…
Morres, morreste neste suicídio do Amor…
O Amor hoje nada vence…
O ponto apresenta o acto final…e a virgula,
Meu amor,
A vírgula suicidou-se…o Amor não venceu.
Fiquei até hoje,
Sem abandonar e sem perder de vista o farol,
O porto onde voltarias…o porto que eras…
Hoje,
Depois de saber que fui submersa,
Num lago de mentiras,
Que o Amor, já nada vence,
E que a seguir ao ponto, veio um antes de suicídio,
Hoje desisto de ti.
Sombra,
É para sempre sombra.
Falta de luz, de Amor, de virgulas,
De carácter…
Sombra feita de mentiras,
De traição…
Disse que nunca desistiria,
Permaneci…mas depois de hoje,
Que sei que passaste em mim,
Desisto de ti, és apenas uma sombra,
E eu uma luz, nada que encaixe em ti…
Hoje, és o meu vazio,
O meu ponto sem virgula,
O meu Amor que nunca nada venceu…
Apenas as doces e vis mentiras que serviste,
O nada que conheci…
És o suicídio piedoso da esperança
Que um dia voltou a mim…
Passou, nem esperou,
Não me esperaste…
Eu que tinha uma mão cheia de sonhos,
Outra cheia de mim para dar,
Passaste tão rápido, que nem tive tempo…
Tempo para perceber que já tinhas passado,
E apenas o teu cheiro permanecia…
A tua presença…
Dizem que quando se ama,
O tempo não passa,
Ou não nos apercebemos,
Como eu de ti, que já tinhas partido.
Fiquei neste doce vazio,
Acordar desse sonho vil,
Em que tão estupidamente fui confiar…
Acreditei, acreditei, acreditei…
Até ao fim, até hoje…
Cerrei com tanta força os olhos,
As mãos e a esperança,
Que o tempo ía retornar.
Alguém disse que o Amor tudo vence…
Hoje, acordei…e não te senti em mim…
Hoje sei que partiste,
Sei que o Amor nem tudo vence…
Não vence a ausência, o abandono e a tristeza,
Não vence esta guerra de sentir,
Não vence a dor,
Nem a falta de carácter…
Não vence as mentiras, nem a decepção,
Não vence o ódio…
Não vence a solidão…
O Amor não vence.
Depois de um ponto, uma virgula,
Foste tu que me ensinaste,
Como tudo o resto…
Dei a minha vida pela virgula,
Dei tudo…pensava que tinha encontrado o meu porto seguro,
O meu todo…
Alguém que tinha sofrido noutras batalhas…
Alguém que pensei como eu…
Mas não…era um embuste, falso,
Uma luz negra…
Um abutre sem escrúpulos,
Decrépito e ridículo,
Um nada…de circo montado!
Ilusionista sugador de sonhos…
Um faquir assassino,
Um domador de feras adulteras…
Trapezista de vícios.
Pensar eu que eras vítima das feras…
Vitima da maldade, da falta de carácter…
Confundi eu um encarcerado com o meu carcereiro…
Passaste, nos meus braços,
No meu coração, em mim…
Morres, morreste neste suicídio do Amor…
O Amor hoje nada vence…
O ponto apresenta o acto final…e a virgula,
Meu amor,
A vírgula suicidou-se…o Amor não venceu.
Fiquei até hoje,
Sem abandonar e sem perder de vista o farol,
O porto onde voltarias…o porto que eras…
Hoje,
Depois de saber que fui submersa,
Num lago de mentiras,
Que o Amor, já nada vence,
E que a seguir ao ponto, veio um antes de suicídio,
Hoje desisto de ti.
Sombra,
É para sempre sombra.
Falta de luz, de Amor, de virgulas,
De carácter…
Sombra feita de mentiras,
De traição…
Disse que nunca desistiria,
Permaneci…mas depois de hoje,
Que sei que passaste em mim,
Desisto de ti, és apenas uma sombra,
E eu uma luz, nada que encaixe em ti…
Hoje, és o meu vazio,
O meu ponto sem virgula,
O meu Amor que nunca nada venceu…
Apenas as doces e vis mentiras que serviste,
O nada que conheci…
És o suicídio piedoso da esperança
Que um dia voltou a mim…
