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Que negra luz invocaste
E plantaste em mim…
Que rubor, que vislumbre
Trajaste no meu rosto,
No meu corpo…
Que estilo mórfico,
Amplo…faminto
Fala nas minhas mãos?!
Que dor que não cessa,
Que drama oculto encenas?!
Que negra mensagem encerro por ti?!
Este convite ao frio, gelo
Que se deixa dormir no peito…
Sou uma casa abandonada e vazia,
Ruída…esquecida…
Antiga fonte de fogo,
Mistério e magia…
Agora calço uns grilhões férreos,
Que me repassam a alma,
Que me prendem à terra negra…
Eu com saudades de mar e ceguei…
Tu que me cegaste com as tuas mãos…
Num abandono cobarde e miserável…
Execrável forma de ser, amado,
Colhi-te no meu regaço,
No meu fogo…
E tu?!
Punhal que te cravaste
Envenenando-me as entranhas e os sentidos…
Pobre…ficaste tão pobre…
E eu sem ti…
Vazia de condição, de Primavera e sentir…
As palavras que secaram,
O respirar que morre doente,
O toque que nasce frio…
Calúnias a que me condenaste,
Pisoaste-me violentamente…
Quem dera uma mais doce morte eu assistir de mim…
Queria apagar-te também…
Tirar o ar que tens em ti,
Que vive em ti,
Guardá-lo, como um tesouro raro…
Roubar-te a alma como roubaste de mim…
Quanto vales?!
Queria tirar-te essa loucura miserável,
Que com ela me condenaste…
Quem te nomeou meu carrasco?!
Não tinhas nem tens esse direito…
Sol negro de outras almas,
Que me aqueceu numa ilusão louca e corrupta…
Tu que me mataste a alma, a inocência e a luz…
Tu que me trouxeste para o lado errado…
Atenta na tua sombra…
Para sempre ficarei tatuada em ti,
Como um anjo num demónio…
Luz na contra luz…
Numa luta eterna,
Que se soma e aniquila…renascendo do vazio…
Um dia quando voltar a ver,
Quando voltar à luz,
Um dia se eu ainda voltar…
Pois a vontade de adormecer todos os sentidos,
Depois desta demanda desvirtuada, enganosa,
É tão forte como o veneno que me serviram…
A mentira que me sustentou até então…
Saudades de mar…
Do meu universo das pequenas coisas,
Que morreram, se perderam…
Um dia não vou querer acordar,
Nesse dia vou, nesse dia poderei esquecer…
A dor do punhal que jaz cravado em mim…
E plantaste em mim…
Que rubor, que vislumbre
Trajaste no meu rosto,
No meu corpo…
Que estilo mórfico,
Amplo…faminto
Fala nas minhas mãos?!
Que dor que não cessa,
Que drama oculto encenas?!
Que negra mensagem encerro por ti?!
Este convite ao frio, gelo
Que se deixa dormir no peito…
Sou uma casa abandonada e vazia,
Ruída…esquecida…
Antiga fonte de fogo,
Mistério e magia…
Agora calço uns grilhões férreos,
Que me repassam a alma,
Que me prendem à terra negra…
Eu com saudades de mar e ceguei…
Tu que me cegaste com as tuas mãos…
Num abandono cobarde e miserável…
Execrável forma de ser, amado,
Colhi-te no meu regaço,
No meu fogo…
E tu?!
Punhal que te cravaste
Envenenando-me as entranhas e os sentidos…
Pobre…ficaste tão pobre…
E eu sem ti…
Vazia de condição, de Primavera e sentir…
As palavras que secaram,
O respirar que morre doente,
O toque que nasce frio…
Calúnias a que me condenaste,
Pisoaste-me violentamente…
Quem dera uma mais doce morte eu assistir de mim…
Queria apagar-te também…
Tirar o ar que tens em ti,
Que vive em ti,
Guardá-lo, como um tesouro raro…
Roubar-te a alma como roubaste de mim…
Quanto vales?!
Queria tirar-te essa loucura miserável,
Que com ela me condenaste…
Quem te nomeou meu carrasco?!
Não tinhas nem tens esse direito…
Sol negro de outras almas,
Que me aqueceu numa ilusão louca e corrupta…
Tu que me mataste a alma, a inocência e a luz…
Tu que me trouxeste para o lado errado…
Atenta na tua sombra…
Para sempre ficarei tatuada em ti,
Como um anjo num demónio…
Luz na contra luz…
Numa luta eterna,
Que se soma e aniquila…renascendo do vazio…
Um dia quando voltar a ver,
Quando voltar à luz,
Um dia se eu ainda voltar…
Pois a vontade de adormecer todos os sentidos,
Depois desta demanda desvirtuada, enganosa,
É tão forte como o veneno que me serviram…
A mentira que me sustentou até então…
Saudades de mar…
Do meu universo das pequenas coisas,
Que morreram, se perderam…
Um dia não vou querer acordar,
Nesse dia vou, nesse dia poderei esquecer…
A dor do punhal que jaz cravado em mim…
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