quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Louco infeliz


Louco infeliz

Por vezes há momentos que perdemos.

Tu sabes...


Sonhos que não provamos.
Gestos que não sentimos.


Saber que temos um para o outro, do que precisamos…
O lugar, o colo, a casa.
A doce asa de anjo.


Qual passado troveja?
Porquê de passado não meu.
Porque me acolhes no olhar, no calor, se não sinto o fogo?
O toque que morre, que impedes.


Quero-te.


É tão simples a vida.
Tão diminuta, tão escassa.
É um movimento de onda que percorre o oceano e morre na praia.


Porque não me vês?
Porque não me sentes?
Perdido te encontro no trilho que vem para mim.
Perdes-me também.


Louco, quão louco mais serás?!
E eu?!
Que faço com este coração fechado, que teima em sentir…
Que incêndio inconsciente largaste, numa floresta, para a extinguir?


Louco, cego, louco.
Porque me deixaste não mais sentir?!
Porque me deixas morrer neste Inverno, que se inverna em mim?...
Louco…que pensamento, que dor te enlouquece…
Que prisão essa que te afasta de mim?!

Liberta-te, amor louco,
Olha e vê de frente, o amor presente que perdes…
Louco infeliz…

Porque queres ser esse louco?!...

Louco, que perde às suas mãos, o direito a ser feliz...

1 comentário:

Patricia Ribeiro disse...

Há muita gente LOUCA neste mundo tem a felicidade nas mãos e deixa-a fujir por entre os dedos como se de areia se tratasse.... Mas não há nada a fazer não podemos dizer a um louco que ele tá louco, não acreditará.... Mas o tempo disso se encarregará.... e o Louco são ficará.... Mas o tempo já não voltará a atrás.... e agora o Louco, louco acabará....

Acho que louca já estou eu com tantas loucuras... jokitas para as duas e desculpa principalmente para a minha afilhada preferida....