Decidi falar de um tema bem Tabu…
Agora com eleições à porta, em que se fala de fazer tanta coisa, em que se fala de defender os fracos e oprimidos…pergunto eu acerca deste estigma: mães solteiras!?
Alguém ouve falar disto?!
O ser humano é incrível pois é mutável e adaptável às circunstâncias da vida…
Não é questão de sorte nem azar, muito menos de coragem.
Apenas vontade de ser mãe e ser responsável pelas decisões e consequências que advêm de uma relação afectiva.
Verdade, verdadinha é que são precisos dois para fazê-lo.
Mas na hora da verdade, muitos são os que fogem às responsabilidades.
Os “Pais” como não têm de ficar “grávidos”, descartam-se bem das consequências!
Isto ainda existe, é ignorado e negligenciado tanto pela justiça portuguesa, como pela sociedade…
Ou é vista como coitada…ou é vista como grande mulher...
As estatísticas de casos de Averiguação de Paternidade são assombrosos…
Nos dias que correm hoje estes números são ridículos.
Mais quando estamos numa União Europeia, em que, a celeridade destes processos em Portugal é totalmente caótica, ultrapassam sempre o prazo estabelecido na lei e a legislação é totalmente desajustada em prol de quem não assume as suas responsabilidades.
A liberalização do aborto veio fazer com que fosse legal, as pessoas descartarem-se de um”problema” muito rapidamente e com menos custos!
Pergunto o que fizeram aqueles movimentos do “Não”?!
Continuaram a içar a sua bandeira? A lutar por isso?
Ou receberam foi o dinheirinho do movimento e “fizeram-se à vida”?!
Agora com eleições à porta, em que se fala de fazer tanta coisa, em que se fala de defender os fracos e oprimidos…pergunto eu acerca deste estigma: mães solteiras!?
Alguém ouve falar disto?!
O ser humano é incrível pois é mutável e adaptável às circunstâncias da vida…
Não é questão de sorte nem azar, muito menos de coragem.
Apenas vontade de ser mãe e ser responsável pelas decisões e consequências que advêm de uma relação afectiva.
Verdade, verdadinha é que são precisos dois para fazê-lo.
Mas na hora da verdade, muitos são os que fogem às responsabilidades.
Os “Pais” como não têm de ficar “grávidos”, descartam-se bem das consequências!
Isto ainda existe, é ignorado e negligenciado tanto pela justiça portuguesa, como pela sociedade…
Ou é vista como coitada…ou é vista como grande mulher...
As estatísticas de casos de Averiguação de Paternidade são assombrosos…
Nos dias que correm hoje estes números são ridículos.
Mais quando estamos numa União Europeia, em que, a celeridade destes processos em Portugal é totalmente caótica, ultrapassam sempre o prazo estabelecido na lei e a legislação é totalmente desajustada em prol de quem não assume as suas responsabilidades.
A liberalização do aborto veio fazer com que fosse legal, as pessoas descartarem-se de um”problema” muito rapidamente e com menos custos!
Pergunto o que fizeram aqueles movimentos do “Não”?!
Continuaram a içar a sua bandeira? A lutar por isso?
Ou receberam foi o dinheirinho do movimento e “fizeram-se à vida”?!
A vida é sagrada…deve de ser defendida e mantida!
E o resto?!
E quem quer assumir essa tão grande responsabilidade e o companheiro abandona-a à sorte?!
Que estruturas de apoio existem?
Fachadas e fantochadas…
Não há gabinetes de apoio, nem apoio mesmo.
E o pouco que existe nem sempre funciona tão bem…
Se “acidente” ou não, a verdade é que pode acontecer e acontece!
É um milagre a vida, sem dúvida!
As mulheres que foram mães sabem que é uma dádiva sentir um ser a crescer dentro de nós.
E quando concebido com alguém que se ama é impossível “descartar” essa dádiva como se fosse um problema.
Negar isto é negar a nossa condição de mulher!
A concepção é algo que só nós entendemos, nós mulheres!
À margem da natureza e do instinto, vem a nossa inserção pessoal na família e na sociedade.
Se não houver um pai presente, o estigma fica.
A mãe solteira!
Uma figura irremediavelmente desprotegida pela justiça portuguesa e estigmatizada pela nossa sociedade conservadora e hipócrita.
Essa mãe pode ter apenas o desejo de ser mãe e não esposa!
Essa mãe pode ter perdido “o” companheiro único que queria para a sua vida num desentendimento ou num “desaire” do Destino que o tenha roubado.
As mães solteiras não são heroínas, nem corajosas, nem melhores que todas as outras!
E não são só solteiras, são divorciadas e viúvas.
São mães apenas.
O complemento de arrasto ser “solteira”, nada diz acerca de…
No contexto jurídico é que não está protegida em relação à sua intimidade própria, nem os interesses/direitos do filho.
Tudo fica complicado e moroso na justiça portuguesa quando se trata de um processo de averiguação de paternidade e uma das partes nunca aparece.
O pai “dá à sola” e fica a fazer a sua “vidinha” isento de responsabilidades e de culpas.
A verdade é que se não têm interesse, e depois tentam entrar na vida dessa criança quando um dia se lembram que até têm um filho, e cito o caso Esmeralda, aí não vale a pena…
Em vez de fazerem bem, só vêm perturbar a estabilidade do menor…e complicar a cabeça e os sentimentos ou laços afectivos que criou enquanto cresceu.
É-lhe imposto um estranho que por capricho o abandonou e ainda nem ao mundo tinha chegado…
E por capricho novamente decide assumir o compromisso que devia ter assumido desde o início.
Quem acima de tudo deveria estar protegido pela lei e os seus interesses, era esse filho, esse menor!
E da maneira que se processam estas coisas, o nosso “Portugalinho” não anda para a frente!
Anos e anos de processos e despesa pública, para depois perturbarem a estabilidade dessa criança, que nunca viu essa figura, que não conhece, não têm laços de afecto absolutamente nenhuns.
Isso não se compra, e quanto mais tempo passa mais difícil é de construir.
E é e será sempre uma barreira intransponível!
Ser mãe e ser pai são laços de sangue e de amor!
Coisas que não se vêem e não se explicam: sentem-se!
É um instinto!
Ser mãe tal como ser pai não é só conceber, é educar e amar acima de tudo!
É estar presente, sempre!
Não é um nome, ou uma pensão de alimentos que faz com que isso mude…
Por isso, “mães solteiras”, que até certas “mães casadas” o são por terem maridos/pais negligentes, são sim Super-mães, porque são mães, pais, amigas, educadoras e estão lá a ajudar a crescer, a assoar o nariz quando faz falta, a dar a meiguice quando é preciso ou a repreender!
Super-mães são todas as mulheres que são e se sentem mães!
Por isso esse estigma da “mãe solteira” não tem sentido…
E de tema Tabu deveria ser falado e resolvido, tanto na cabeça das pessoas como a nível jurídico…
Não é preciso inventar, podiam apenas copiar o que está presente na legislação de certos países da U.E.
Se algum Partido se lembrasse disso ao invés dos “Magalhães” que dão um jeitão aos pais dos meninos, talvez os Tribunais deixassem de ter tantos processos desta natureza, e verdadeiramente se pensasse na cidadania, na protecção e nos direitos de um menor!
Modernizem-se! :)
Afinal em muita coisa ainda estamos na cauda da Europa…
Beijinhos das duas!
P:S:Depois de um assunto tão sério, tenho de deixar esta foto que acho uma delicia...no contexto das "acidentes"!
hihihi



