Desde aquele “Post “ do Estigma Mãe Solteira, que tive um comentário que me deixou a pensar e refiro o comentário da amiga Mariana que passo a citar”-como disse, sinto, é claro a falta de um pai mais presente, que vivesse o nosso dia-a-dia, mas nem tudo na vida, acontece da maneira que gostaríamos, nem tudo mesmo!!”
Esta parte fez-me mesmo pensar, e é verdade!
Sinto falta desse pai presente, apenas isto e é muito…
Isto porque me perguntam muitas vezes pelo facto de estar sozinha se não sinto a falta de alguém…claro sinto!
Não morri para o mundo, não entrei num convento, mas também tenho razões para querer estar sozinha…
Sou filha de pais separados e isso neste momento pesa muito na minha vida…isto era uma coisa que nunca desejei dar a um filho meu a viver…sei o que passei e é horrível…e quando os pais casam de novo, vai tudo de mal a pior...a verdade é que não somos parentes...vêm os padrastos e as madrastas...
Parece que desde que me conheço que vivo uma vida dupla…gestão de tempo partilhado por casas de família…a pior altura é a das Festas claro…só quem viveu e vive isto sabe o que digo…
Mas isto é uma conversa para uma outra hora...
Passando adiante, além desta, tenho algumas razões para querer estar sozinha:
A 1ª de todas, porque fui magoada tão profundamente que nem me ocorre apaixonar-me de novo, para ter tremenda desilusão depois, essa com a qual nem saberia lidar…e nem quero!
A 2ª porque não estou disponível de forma alguma, estou a viver a maternidade a 100% e não tenho tempo, muito menos espaço seja para quem for!
A 3ª porque ao ter alguém de novo, ouviria como já ouvi, línguas viperinas a dizer, que apenas teria arranjado alguém para ser o pai da minha filha…
(O que dispenso ou qualquer outra mãe deve dispensar tal comentário, porque ao sermos mães não deixamos de ser mulheres e os filhos não passam a ser órfãos…têm um pai!)
Resumindo, não deixei de ser mulher é facto, mas com um filho na nossa vida tudo muda…não admito que entrem na minha vida e isso inclui a Beatriz para depois um dia acordarem e de repente largarem tudo sem explicações…já me bastou…!
Um dia se se proporcionar, quem sabe, mas por enquanto será uma porta bem fechada a sete chaves! :)
Quanto à ausência, lamento apenas e profundamente não poder nunca proferir a frase começada por:”-a nossa filha…”
Esta foi-me interdita antes dela nascer…
Sinto a falta dessa partilha, sim…
De poder partilhar as pequenas vitórias e façanhas da minha pequena com quem de direito…
As rabugices e as palavras novas…
O novo sorriso que ela faz…
As idas ao médico, a escolha da escola, até de um par de sapatos…
Mas é essa a diferença, não sinto falta de alguém, companheiro, amante, sinto falta desse pai presente que seria a única pessoa com quem poderia partilhar a frase começada por:”- a nossa filha…”
Se há coisas que não têm preço, esta não tem, mas daria o dinheiro todo do mundo para a poder ter tido!
Mas como diz a amiga Mariana, “nem tudo na vida, acontece da maneira que gostaríamos, nem tudo mesmo!”, e esta não foi excepção…
Sei que é uma pequena coisa, que ninguém liga ou nem pensa nisso, que provavelmente um dia nem eu já vou lembrar, mas lembro-me disto todos os dias por lamentar tão profundamente este facto e saber que não está aqui o pai presente, que eu, é que deveria ter dado, à minha filha…
Esse que devia estar a vê-la crescer e a apaixonar-se por ela todos os dias como eu me apaixono!
A vê-la crescer, brincar, comer…a vê-la sorrir todos os dias!
São momentos que não têm preço, não há fotografia ou vídeo que registe o que é realmente…porque os sentimentos do momento, não são capturados por nada a não ser pelo nosso coração…
Já passou quase um ano deste meu profundo lamento, por muito zangada, magoada como mulher, pessoa, possa estar, como mãe, estou profundamente descompensada no sentido desta partilha.
Se fosse um acto egoísta o ser mãe não haveria esta vontade de partilha, este desejo de mostrar, nem de proferir,”-a nossa filha!”.
Por muito que partilhe todas as coisas com as pessoas que amo, nunca é a mesma coisa, nem nunca será…
Esta parte fez-me mesmo pensar, e é verdade!
Sinto falta desse pai presente, apenas isto e é muito…
Isto porque me perguntam muitas vezes pelo facto de estar sozinha se não sinto a falta de alguém…claro sinto!
Não morri para o mundo, não entrei num convento, mas também tenho razões para querer estar sozinha…
Sou filha de pais separados e isso neste momento pesa muito na minha vida…isto era uma coisa que nunca desejei dar a um filho meu a viver…sei o que passei e é horrível…e quando os pais casam de novo, vai tudo de mal a pior...a verdade é que não somos parentes...vêm os padrastos e as madrastas...
Parece que desde que me conheço que vivo uma vida dupla…gestão de tempo partilhado por casas de família…a pior altura é a das Festas claro…só quem viveu e vive isto sabe o que digo…
Mas isto é uma conversa para uma outra hora...
Passando adiante, além desta, tenho algumas razões para querer estar sozinha:
A 1ª de todas, porque fui magoada tão profundamente que nem me ocorre apaixonar-me de novo, para ter tremenda desilusão depois, essa com a qual nem saberia lidar…e nem quero!
A 2ª porque não estou disponível de forma alguma, estou a viver a maternidade a 100% e não tenho tempo, muito menos espaço seja para quem for!
A 3ª porque ao ter alguém de novo, ouviria como já ouvi, línguas viperinas a dizer, que apenas teria arranjado alguém para ser o pai da minha filha…
(O que dispenso ou qualquer outra mãe deve dispensar tal comentário, porque ao sermos mães não deixamos de ser mulheres e os filhos não passam a ser órfãos…têm um pai!)
Resumindo, não deixei de ser mulher é facto, mas com um filho na nossa vida tudo muda…não admito que entrem na minha vida e isso inclui a Beatriz para depois um dia acordarem e de repente largarem tudo sem explicações…já me bastou…!
Um dia se se proporcionar, quem sabe, mas por enquanto será uma porta bem fechada a sete chaves! :)
Quanto à ausência, lamento apenas e profundamente não poder nunca proferir a frase começada por:”-a nossa filha…”
Esta foi-me interdita antes dela nascer…
Sinto a falta dessa partilha, sim…
De poder partilhar as pequenas vitórias e façanhas da minha pequena com quem de direito…
As rabugices e as palavras novas…
O novo sorriso que ela faz…
As idas ao médico, a escolha da escola, até de um par de sapatos…
Mas é essa a diferença, não sinto falta de alguém, companheiro, amante, sinto falta desse pai presente que seria a única pessoa com quem poderia partilhar a frase começada por:”- a nossa filha…”
Se há coisas que não têm preço, esta não tem, mas daria o dinheiro todo do mundo para a poder ter tido!
Mas como diz a amiga Mariana, “nem tudo na vida, acontece da maneira que gostaríamos, nem tudo mesmo!”, e esta não foi excepção…
Sei que é uma pequena coisa, que ninguém liga ou nem pensa nisso, que provavelmente um dia nem eu já vou lembrar, mas lembro-me disto todos os dias por lamentar tão profundamente este facto e saber que não está aqui o pai presente, que eu, é que deveria ter dado, à minha filha…
Esse que devia estar a vê-la crescer e a apaixonar-se por ela todos os dias como eu me apaixono!
A vê-la crescer, brincar, comer…a vê-la sorrir todos os dias!
São momentos que não têm preço, não há fotografia ou vídeo que registe o que é realmente…porque os sentimentos do momento, não são capturados por nada a não ser pelo nosso coração…
Já passou quase um ano deste meu profundo lamento, por muito zangada, magoada como mulher, pessoa, possa estar, como mãe, estou profundamente descompensada no sentido desta partilha.
Se fosse um acto egoísta o ser mãe não haveria esta vontade de partilha, este desejo de mostrar, nem de proferir,”-a nossa filha!”.
Por muito que partilhe todas as coisas com as pessoas que amo, nunca é a mesma coisa, nem nunca será…

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