Certo sopro havido num anjo,
Estranho sentir dentro do peito,
Acordar de mergulho,
Numa água sagrada,
Protegida…
Mergulho celeste,
De anjo caído.
Finalmente no regaço dessas ondas,
Descansar o sopro,
Por um momento, num momento…
Uma luz de instante que invadiu todo o ser,
Toda uma vida de esperança…
Mergulho de asas recolhidas,
De pesos atados…
Anjo que viajas até ao fundo,
Desse mar sombrio…
Apenas para de novo,
Voltares à concha,
Fechares-te em pérola, recôndita…
Um dia,
Depois do longo abraço do tempo,
Talvez um caçador de tesouros,
Ou uma brava maré,
Te devolva à praia da vida,
Talvez um dia voltes à saudade das asas,
Ao teu céu das tuas asas…
Concha que aninhas o anjo caído,
Na dor da infortuna viagem,
Protege-lo hoje,
Fecha-o das tormentas, das lágrimas,da dor no peito,
Da perda do saber voar…
Esconde a pérola de quem não a merece ter,
Se para sempre tiver de ser…
Fecha-te concha,
Aninha o tesouro,
Do perigo de se perder,
E da vontade de nunca mais querer voar…
Estranho sentir dentro do peito,
Acordar de mergulho,
Numa água sagrada,
Protegida…
Mergulho celeste,
De anjo caído.
Finalmente no regaço dessas ondas,
Descansar o sopro,
Por um momento, num momento…
Uma luz de instante que invadiu todo o ser,
Toda uma vida de esperança…
Mergulho de asas recolhidas,
De pesos atados…
Anjo que viajas até ao fundo,
Desse mar sombrio…
Apenas para de novo,
Voltares à concha,
Fechares-te em pérola, recôndita…
Um dia,
Depois do longo abraço do tempo,
Talvez um caçador de tesouros,
Ou uma brava maré,
Te devolva à praia da vida,
Talvez um dia voltes à saudade das asas,
Ao teu céu das tuas asas…
Concha que aninhas o anjo caído,
Na dor da infortuna viagem,
Protege-lo hoje,
Fecha-o das tormentas, das lágrimas,da dor no peito,
Da perda do saber voar…
Esconde a pérola de quem não a merece ter,
Se para sempre tiver de ser…
Fecha-te concha,
Aninha o tesouro,
Do perigo de se perder,
E da vontade de nunca mais querer voar…

Sem comentários:
Enviar um comentário