Profundo lamento,
Jaz sóbrio e indiscreto,
Na minha parca leveza de ser…
Estranha energia assolou-me,
Aguçou-me os sentidos,
Revivi uma alma antiga,
Sem me perceber…
Apenas um olhar,
Reconhecer-te…
Sem nunca te ter visto,
Ouvido ou sentido…
Humana forma real,
Príncipe etéreo da noite,
Que manipulas letras e a magia de sons,
Como uma predigitação antiga,
Alquimista lírico.
Delitos perfeitos,
Nessas entregas,
Que manejas de alma fingidora.
Que alma e que dor escondes pela mascara,
Que tão breve quase a li,
Ali, como a um livro aberto,
Pedindo para ser lido…
Levei comigo esse pedaço teu,
Sem o teres oferecido…
Sem o ter roubado…
Pertença antiga,
De outra era, de uma outra hora,
De um desencontro de almas,
Acreditado…
Príncipe rei,
Que mundos distanciam,
Almas par,
Repartidas na criação dos tempos…
A mesma dor, o mesmo sentir, o mesmo querer…
Reconheci-te apenas,
O tempo gelou o instante dos espíritos…
E os espíritos no olhar…
Jaz sóbrio e indiscreto,
Na minha parca leveza de ser…
Estranha energia assolou-me,
Aguçou-me os sentidos,
Revivi uma alma antiga,
Sem me perceber…
Apenas um olhar,
Reconhecer-te…
Sem nunca te ter visto,
Ouvido ou sentido…
Humana forma real,
Príncipe etéreo da noite,
Que manipulas letras e a magia de sons,
Como uma predigitação antiga,
Alquimista lírico.
Delitos perfeitos,
Nessas entregas,
Que manejas de alma fingidora.
Que alma e que dor escondes pela mascara,
Que tão breve quase a li,
Ali, como a um livro aberto,
Pedindo para ser lido…
Levei comigo esse pedaço teu,
Sem o teres oferecido…
Sem o ter roubado…
Pertença antiga,
De outra era, de uma outra hora,
De um desencontro de almas,
Acreditado…
Príncipe rei,
Que mundos distanciam,
Almas par,
Repartidas na criação dos tempos…
A mesma dor, o mesmo sentir, o mesmo querer…
Reconheci-te apenas,
O tempo gelou o instante dos espíritos…
E os espíritos no olhar…

