Acaso tracei-te a linha da mão,
A linha que escondias ao acaso…
Caso foi esse, que me cegou na ânsia,
Ânsia de ver e não via.
Acaso foi, mesmo sem procurar
Uma luta divina travada no meu palco.
Da minha terra arrancaste a força,
A lei, a ordem e a honra,
O querer potente de não mais te perder.
Acaso um dia foi, o de te conhecer
Deixar a lua beijar-me em ilusão…
Ocaso sol que lutou em se esconder
De mais uma, só minha, desilusão.
Sinto ainda a tua mão percorrer,
As ruas vazias que deixei em mim,
Mão que dava mundo, fome ou prazer,
Me acendia em lume e abrandou por fim…
Beijei-te a fronte em respeito,
Viraste a cara no acaso…
Largaste-me a mão.
Fiquei nesta rua de ninguém…
Perdi o chão, perdi o passo…
Olhei a lua,
Contei-lhe as caras…tantas passaram,
Mais mil sóis se ensombraram…
Meu caso de lua,
Que me deixou a mão vazia de pecado,
Perdi-te a linha, a fronte e o passo,
Perdi o meu abraço enamorado.
Mas perdida em mim,
Caminhando esse trilho abandonado,
Ganhei a escolha, a liberdade de um bem amado,
Ganhei-te, sem te ter ganho.
Mas parece este, ser o meu fado.
Não há mapa, destino traçado,
Nem encantamento desencantado,
Há uma chuva triste,
Um andar cansado,
Do sonho nunca sonhado…
Um amar doce desacreditado.
Sigo o trilho,
Não caminhas a meu lado…
Caso perdido, nunca encontrado,
Acaso te tive?!
Nunca a meu lado…
Caso, um caso foste, lume apagado…
Bom dia sol, de novo acordado,
Agora que espreitas enfeitiçado,
A mão de lua que te afagou magoado,
Deixou a rua, por acaso…
Acaso deslumbre fugiste desnorteado,
A lua dormiu, esqueceu o teu pecado.
Sol perdoado,
Que te irás pôr no teu ocaso,
Leva essa esperança no coração gravado.
Escuta,
Na noite, a lua virá procurar-te,
De novo à rua, sol dourado…
Um dia, só por um feliz acaso…
A linha que escondias ao acaso…
Caso foi esse, que me cegou na ânsia,
Ânsia de ver e não via.
Acaso foi, mesmo sem procurar
Uma luta divina travada no meu palco.
Da minha terra arrancaste a força,
A lei, a ordem e a honra,
O querer potente de não mais te perder.
Acaso um dia foi, o de te conhecer
Deixar a lua beijar-me em ilusão…
Ocaso sol que lutou em se esconder
De mais uma, só minha, desilusão.
Sinto ainda a tua mão percorrer,
As ruas vazias que deixei em mim,
Mão que dava mundo, fome ou prazer,
Me acendia em lume e abrandou por fim…
Beijei-te a fronte em respeito,
Viraste a cara no acaso…
Largaste-me a mão.
Fiquei nesta rua de ninguém…
Perdi o chão, perdi o passo…
Olhei a lua,
Contei-lhe as caras…tantas passaram,
Mais mil sóis se ensombraram…
Meu caso de lua,
Que me deixou a mão vazia de pecado,
Perdi-te a linha, a fronte e o passo,
Perdi o meu abraço enamorado.
Mas perdida em mim,
Caminhando esse trilho abandonado,
Ganhei a escolha, a liberdade de um bem amado,
Ganhei-te, sem te ter ganho.
Mas parece este, ser o meu fado.
Não há mapa, destino traçado,
Nem encantamento desencantado,
Há uma chuva triste,
Um andar cansado,
Do sonho nunca sonhado…
Um amar doce desacreditado.
Sigo o trilho,
Não caminhas a meu lado…
Caso perdido, nunca encontrado,
Acaso te tive?!
Nunca a meu lado…
Caso, um caso foste, lume apagado…
Bom dia sol, de novo acordado,
Agora que espreitas enfeitiçado,
A mão de lua que te afagou magoado,
Deixou a rua, por acaso…
Acaso deslumbre fugiste desnorteado,
A lua dormiu, esqueceu o teu pecado.
Sol perdoado,
Que te irás pôr no teu ocaso,
Leva essa esperança no coração gravado.
Escuta,
Na noite, a lua virá procurar-te,
De novo à rua, sol dourado…
Um dia, só por um feliz acaso…

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